segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Maria, explicação de Deus - Por Chiara Lubich

Uma mãe não deixa de amar o filho porque ele é mau, não deixa de esperá-lo se está longe, nada mais deseja senão reencontrá-lo, perdoá-lo, abraçá-lo, porque o amor de uma mãe é todo revestido de misericórdia. O amor de mãe é algo que está sempre acima de qualquer situação difícil ou condição dolorosa em que se encontre o filho. É um amor que jamais esmorece diante das borrascas morais, ideológicas ou de qualquer outro tipo, que possa envolver o filho. O seu amor, pois que está acima de tudo, tudo quer cobrir, esconder. Se ela vê o filho em perigo não hesita em arriscar seja o que for; não titubeia em jogar-se sob um trem, se o filho está para ser atropelado, ou nas ondas do mar, se corre o risco de afogar-se. Porque o amor de mãe, por sua própria natureza, é mais forte do que a morte. Noticiou-se que uma mãe se jogou da sacada do seu apartamento na tentativa de salvar seu filhinho que lhe escapara dos braços: um ato inútil e desesperado, mas que demonstra o quanto é grande o amor materno. Pois bem, se isto acontece com as mães desta terra, pode-se muito bem imaginar o que é Maria, Mãe humano-divina do Menino que era Deus, e Mãe espiritual de todos nós! Maria é a mãe por excelência, o protótipo da maternidade, portanto do amor humano. Mas, já que Deus é o Amor, ela se nos mostra como a “explicação” de Deus, o livro aberto que explica Deus. O amor em Deus foi tão grande a ponto de morrer por nós com a morte mais cruel. E isto para nos salvar: justamente como o motivo do amor da mãe é o bem do filho. Maria, por ser mãe divina, é a criatura que mais copia Deus e mais nô-lo mostra. Nós devemos reavivar a fé no amor de Maria para conosco, devemos acreditar que ela nos quer bem desse modo. E imita-la, porque é o modelo de todo cristão e o caminho direto que conduz a Deus.

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