terça-feira, 19 de outubro de 2010

A Mulher e a Igreja




A Mulher e a Igreja

José Carlos Lambert S.


Desejo destacar a relação entre a Mulher e a Igreja, que diz respeito ao caminho da comunidade eclesial e da comunidade dos homens que procuram uma reconciliação com todas as sua forças , ás vezes imperiosas, mas não unidas.
A concretização da mulher na Igreja exprime-se de maneira priveligiada no relacionamento com Deus e resplandece na atenção á famìlia, aos enfermos e aos pobres de nosso tempo. É onde a concretização da comunidade exprime-se e valoriza-se não de modo global, mas sim de maneira privilegiada, e como ponto de retomada de sua importância na figura Da Santíssima Virgem e de todas as Santas Mulheres...
A ação da mulher voltada para a Igreja é concreta principalmente por aquelas que têm menos ou que estão em dificuldades e mesmo assim dedicam-se na ação inspirada pelo Espírito Santo em suas vidas.
Diante das necessidades concretas da Igreja nos dias de hoje, ( penso nas grandes marginalizações, preconceitos, fome, miséria, famìlia), mais do que nunca se sente que a reconciliação da mulher com a Igreja foi o Grande Marco necessário para que a inspiração continuasse a agir e a dimensão pessoal do contato humano pudesse sair do papel, transformando-se em realidade, e o relacionamento de Maria com Jesus, de Maria com os Apóstolos, de Jesus e Maria com a Igreja chegasse concreto no relacionamento da Mulher com a Igreja.
Se a Igreja não chegasse a um relacionamento concreto com a s mulheres, não conseguiríamos solução verdadeiramente humana para o problema da evangelização e da multiplicidade de pobreza do homem. De outro lado, se não se fizer da relação Mulher-Igreja um elo sólido, a comunidade não poderá ser concreta no exercício do amor para quem sofre necessidades, pois a mulher é o canal que Deus utiliza para tal. Consequentemente não haverá verdadeira comunidade, e estará dividida em si mesma, e de maneira vã procurará como sair da secura de sua mediocridade.
Tudo isto, parece-me, sugere-nos a Contemplação da Concretização de Maria. Seria interessante se nascessem entre nós, juntamente com vocações eclesiais, também vocações femininas e verdadeiramente humanas, vocações cujo serviço seja em favor da Família, dos mais necessitados, dos enfermos e principalmente do Amor que só a Mulher possui na sua capacidade de gerar, para que a Igreja Sonhada por Deus e Concretizada no Santíssimo Ventre de Maria prossiga na sua Missão. Faz-se necessário que as Mulheres estejam também á frente não só de suas Casas e Famílias, mas também de suas Comunidades, para que possamos continuar Contemplando o Mistério de Maria, e de todas as Mulheres, na Ação Reconciliadora da História, da Igreja, da Família e do Amor.

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