terça-feira, 28 de setembro de 2010

Maria e a Espiritualidade




É de se admirar, a propósito de Maria, universalmente conhecida como a “Mãe de Jesus”, como a sua ternura maternal, beleza espiritual, pureza e doçura, sem igual, atraem para si grande multidão dos filhos dos homens, de famílias culturais das mais diversas! Encontramos, por exemplo, com bastante freqüência, Muçulmanos – ou mesmo Budistas! – que honram e muitas vezes não hesitam em rezar para a Virgem de Nazaré.



Quanto aos cristãos – se bem que nas comunidades protestantes, poucos são os que aceitam rezar a Jesus, por meio da intercessão de sua Mãe –, na Igreja católica ou ortodoxa, a Santa Virgem Maria ocupa, na vida espiritual comunitária e pessoal dos batizados, e também, na vida litúrgica, um lugar insubstituível: o da Mãe, “Mãe do Redentor”, “Mãe de Deus”, “Mãe da Igreja”, “Mãe dos homens”...



Assim, quantos institutos cristãos, quantas ordens e outras congregações religiosas masculinas e femininas, ao longo dos tempos e em todos os continentes, escolheram a Virgem Maria como Santa Padroeira e modelo exemplar: verdadeiras multidões!

Com Maria, o rosto maternal da Igreja

E como não compreender esta imagem, visto que a dimensão mariana, na realidade, atravessa toda a vida do cristão:



primeiramente por ser Ela a Mãe do Salvador e Mãe dos homens, a Virgem de Nazaré acompanha, maternalmente, nosso encontro com seu Filho e sua oração de intercessão é considerada, desde o início dos tempos da cristandade, como a mais poderosa a tocar o Coração de Deus;
Maria é, igualmente, como o reconhecem os grandes místicos e os Doutores da Igreja, “o caminho mais suave e doce para se chegar a(ao?) seu Filho”;
quanto aos grandes mistérios da Fé, a Encarnação e a Redenção do mundo por meio de Cristo Jesus, nosso único Redentor, a Virgem Maria participou, a título tão excepcional que a Igreja, tanto em seu Magistério, quanto na oração dos pequenos e dos humildes, não pode dissociá-la...


O que fez com que o Papa João Paulo II, de cuja profunda espiritualidade mariana se tem ciência, enunciasse: “O povo de Deus, sob a direção de seus pastores, é chamado a distinguir neste fato a ação do Espírito Santo, que guiou a fé cristã para o caminho da descoberta do rosto de Maria” (Cf. Catequese sobre o Credo, 15 de novembro de 1995).

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