Uma relíquia é um objeto preservado para efeitos de veneração no âmbito de uma religião, sendo normalmente uma peça associada a uma história religiosa. Podem ser objetos pessoais ou partes do corpo de um Santo. O culto das relíquias atingiu seu apogeu no catolicismo. As relíquias são usualmente guardadas em receptáculos próprios chamados relicários.
Histórico: O primeiro exemplo do culto de uma relíquia por crentes cristãos surge em 156 em Smyrna (atual Esmirna na Turquia), a propósito do martírio de São Policarpo relatado, por exemplo, nas obras de Eusébio de Cesaréia. Depois de ter sido queimado na fogueira, os discípulos do mártir recuperaram os ossos calcinados do seu mestre e acolheram-os com objetos sagrados. Mais tarde diversos milagres foram atribuídos a esta relíquia e a busca por objetos semelhantes tornou-se cada vez mais popular, conduzindo, por exemplo, à descoberta da Cruz da Crucificação de Jesus Cristo em cerca de 318 d.C.
As relíquias e o culto aos Santos sempre ocuparam lugar de destaque na Igreja Católica desde seus primórdios. Estes costumes foram acentuados no século XVI quando houve o grande cisma em que o monge Martinho Lutero da Igreja Alemã colocou em dúvida a venda das indulgências.
As relíquias eram usadas nas Igrejas nas cerimônias após a Missa do dia do Santo.
Ex: São Sebastião - 20 de janeiro, Santa Rita - 22 de maio, Santa Cecília - 22 de novembro. Os fiéis em fila beijavam respeitosamente a relíquia que era apresentada pelos padres que oficializavam a cerimônia.
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